terça-feira, 23 de agosto de 2011

Encontro vai discutir comercialização em Santana do Mundaú

Agricultores querem ampliar mercado consumidor e vender o produto para as redes de supermercados 
 
Encontro vai discutir comercialização em Santana do Mundaú
A laranja lima é o principal produto agrícola do Vale do Mundaú.

Agricultores familiares de Santana do Mundaú, na Zona da Mata alagoana, se reúnem nesta terça-feira (23) com gestores de órgãos públicos para discutir o fortalecimento da comercialização de seus produtos. O principal deles é a laranja lima, que poderá ser adquirida diretamente pelas redes de supermercados, como já está ocorrendo com a farinha de mandioca da região Agreste.

O encontro será realizado na sede de uma associação, no Centro da cidade, a partir das 9h. A laranja lima já é adquirida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Mas outra parte da produção ainda é vendida para atravessadores.

Segundo Elizeu Rego, superintendente da Conab em Alagoas, somente este ano foram investidos R$ 2,5 milhões na compra de produtos dos agricultores da região do Vale do Mundaú. “Desse total de recursos, 90% foram para compra de laranja lima. Adquirimos o produto de mais de 800 agricultores”, destacou.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas, um dos caminhos para escoamento de parte da produção da laranja lima é incluí-la nas vendas aos supermercados, por meio do Programa Brasil sem Miséria, do governo federal.

Segundo a gestora do Arranjo Produtivo Local (APL) de Laranja no Vale do Mundaú, Leila Flávia do Nascimento, o consumo de laranja lima ainda é pequeno em Alagoas por falta de conhecimento da população, o que reduz a procura e eleva o preço nos supermercados. “Mas é uma fruta tão saudável quanto a laranja pera, e com ela também é possível fazer suco, bolo, geleia, polpa e doce de casca”, citou.

Devem participar do encontro nesta terça-feira (23) produtores, representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), de bancos, da Prefeitura Municipal e da Conab.
 
FONTE: SEAGRI (por Diego Barros)

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