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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Bananeira produz dois cachos em Santana do Mundaú

Por: José Thales Pantaleão Ferreira (Eng. Agrônomo, Mestre em Ciência do Solo)

Em Santana do Mundaú na Fazenda Pantaleão foi encontrada uma bananeira que produziu dois cachos. O fato é pouco comum e muito raro de acontecer principalmente no Vale do Mundaú, porém vários casos são relatados no Brasil, a exemplo da bananeira com dois cachos em Primavera do Leste – MT; bananeira com três cachos em SãoPaulo - SP; bananeira com quatro cachos em Carlópolis – PR e até bananeira com cinco cachos em Luziânia – GO.

A produção de mais de um cacho de banana por uma bananeira é um caso chamado de dicotomia. Na dicotomia a gema apical (ponto de crescimento) divide-se uma ou mais vez e forma mais de um pseudocaule, que produzirá um cacho cada. Caso essa divisão ocorra mais de uma vez, podem ser produzidos três ou quatro cachos por pé.

Os cachos da bananeira que apresenta dicotomia, apresenta seus frutos com cor, sabor e textura idêntica as plantas de bananeira que não apresentam dicotomia. Porém, os cachos geralmente são pouco desenvolvidos, pois necessitam de maior quantidade de nutrientes que muitas das vezes não são supridos, reduzindo o desenvolvimento. É importante observar que a bananeira que apresenta dicotomia deve ser bem adubada, fazer o desbaste das brotações (filhotes) deixando apenas três plantas mãe, filha e neta, e a bananeira precisa ser escorada.
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Referências

Bananeira com dois cachos em Primavera do Leste – MT. Disponível em: <http://www.jornalodiario.com.br/TNX/conteudo.php?sid=206&cid=36083>, acessado em 20 de junho de 2014.

Bananeira com três cachos em São Paulo - SP. Disponível em: < http://abananaboat.blogspot.com.br/2011/07/raridade-pe-de-banana-com-3-cachos.html >, acessado em 20 de junho de 2014.

Bananeira com quatro cachos em Carlópolis - PR. Disponível em: < http://npdiario.com/noticia/10213/bananeira-surpreende-e-produz-quatro-cachos-em-carlopolis >, acessado em 20 de junho de 2014.


Bananeira com cinco cachos em Luziânia – GO. Disponível em: < http://globotv.globo.com/tv-anhanguera-go/jornal-do-campo-go/v/bananeira-com-cinco-cachos-chama-a-atencao-em-residencia-de-luziania-goias/2703445/>, acessado em 20 de junho de 2014.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Danos a bananeiras estão sendo causados por bactéria e nematóide


Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) já sabem os agentes que estão causando doenças em plantações de banana nos municípios de Santana do Mundaú e União dos Palmares, na zona da Mata. Trata-se da bactéria Erwinia carotovora e do nematóide Radopholus.

O resultado da análise em laboratório foi apresentado nesta terça-feira (3), em reunião na sede da Seagri, pela professora Maria de Fátima Silva Muniz. No final de dezembro, amostras de solo e de plantas foram coletadas na zona rural de Santana do Mundaú e levadas para análise em laboratório da Ufal.

Segundo a professora, a proliferação da doença pode ter sido provocada pela irrigação das áreas de forma inadequada, causando excesso de umidade; pela chuva intensa durante o inverno; aquisição de mudas sem boa procedência e uso de produtos químicos sem indicação técnica.

Combate 

Durante a reunião, também foram discutidas estratégias para combater a doença. São elas: manejo correto da irrigação; eliminação de plantas doentes ou suspeitas; uso de mudas já enraizadas; conservação do solo e imersão de mudas em hipoclorito de sódio, na concentração de 1% para 100 litros de água, de 5 a 10 minutos.

Para evitar o nematóide, uma recomendação repassada aos técnicos é o plantio da leguminosa Crotalária spectabilis, que não é atingida por este agente e, após seis meses, voltar a plantar bananeiras.

Segundo o gerente regional da Seagri, Lenival Viana, um encontro já está marcado para o próximo dia 10, às 9h, em Santana do Mundaú, com representantes de associações e da prefeitura para explicar como será feito o trabalho de combate à doença. “Estamos com nossos extensionistas mobilizados para fazer esse trabalho de orientação aos agricultores, afinal, a fruticultura é uma atividade importante para a economia local e a banana, assim como a laranja lima, é um item fundamental dessa produção”, comentou o gerente.

“Também faremos ações em União dos Palmares, com mobilização dos produtores, campanha de conscientização, levantamento das áreas afetadas e folheto explicativo”, disse Lenival Viana.

Fonte: Ascom Seagri

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Seagri e Ufal definem ações para combater doença que atinge bananeiras


Técnicos visitaram propriedades na zona rural de Santana do Mundaú e constataram uma doença que causa a morte das frutíferas
Uma doença está causando a morte de bananeiras na zona rural de Santana do Mundaú, município da zona da Mata alagoana. Para identificar o agente causador dos sintomas, técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) visitaram três comunidades e coletaram amostras de solo e das plantas para análise em laboratório.
O resultado será divulgado no próximo dia 3 de janeiro, numa reunião na sede da Seagri, em Maceió, que vai contar com a professora da área de Fitopatologia da Ufal, Fátima Falcão. De acordo com o engenheiro agrônomo da Seagri, José Francisco Costa Pereira, pelos sintomas, a suspeita é que o causador da doença seja uma bactéria chamada Erwinia.

“Essa bactéria causa apodrecimento da raiz, do rizoma e do pseudocaule da planta”, explicou o agrônomo. Ainda segundo ele, a visita constatou que apenas a banana comprida está sendo atacada. As outras variedades, por enquanto, estão imunes.

De acordo com ele, há também a suspeita de que, além da bactéria, as bananeiras estejam sendo atacadas por um nematóide. “Após o diagnóstico, vamos convocar os técnicos de extensão rural para tomar as medidas combativas e preventivas. Uma das orientações é arrancar as plantas doentes e manter a área limpa, ou então plantar outro tipo de frutífera”, recomendou José Francisco Costa Pereira.

“Os técnicos serão orientados a adotar essas medidas e eles também fazem um trabalho de multiplicação do conhecimento junto ao agricultor familiar. Assim, as técnicas são repassadas e os próprios produtores vão aplicá-las”, salientou a superintendente de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural da Seagri, Rita de Cássia.

Fonte: Ascom/Seagri

domingo, 11 de setembro de 2011

PRODUTORES DE BANANA APROVAM A CULTIVAR DA EMBRAPA BRS CONQUISTA


Os produtores brasileiros de banana estão, aos poucos, incorporando à sua produção a BRS Conquista, cultivar lançada em 2008 pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Mapa. Isso porque a cultivar é resistente ao mal-do-panamá, à Sigatoka-amarela e, especialmente, a Sigatoka-negra, principais doenças fúngicas que atacam os bananais cultivados nas regiões tropicais úmidas no mundo, causando redução da produtividade. Além disso, a cultivar é muito apreciada pelos consumidores por seu sabor único e diferenciado e possui frutos de aparência semelhante à banana ‘Maçã’, muito conhecida pelos consumidores brasileiros.

Luadir Gasparotto, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus, AM) responsável pelo melhoramento genético da cultivar, afirma que a BRS Conquista, por seu sabor e aparência, pode ocupar, no mercado, o espaço deixado pela banana ‘Maçã’, cujas áreas de produção estão cada vez menores, devido sua suscetibilidade à doença do mal-do-panamá, que está distribuída por todo o País. A erradicação do mal-do-panamá é impossível por ser essa uma doença vascular, não sendo possível ao produtor adotar o controle químico. Ela causa a morte das plantas e, consequentemente, inviabiliza o plantio comercial. Para completar, a cultivar ‘Maçã’ é também suscetível à Sigatoka-negra. A única solução para as áreas com incidência dessas doenças é o plantio de cultivares resistentes, como a BRS Conquista.

Outra vantagem da BRS Conquista, conforme explicou Gasparotto, é que, ao contrário das bananas das cultivares tipo ‘Prata’, os frutos não despencam do cacho. Além disso, ela é resistente ao “chilling”, uma doença abiótica que acomete as bananeiras no Sul e Sudeste do País quando as temperaturas ficam abaixo dos 13ºC, modificando a coloração da casca e da polpa dos frutos, que se tornam geralmente escuras.

A bananeira é plantada em todo o Brasil e a colheita acontece durante o ano inteiro na maioria das regiões brasileiras. Atualmente, a demanda pela BRS Conquista está aquecida no mercado, mostrando a aceitação do produto pelos agricultores. A procura está sendo maior por produtores do Pará, Amazonas e do Norte do Paraná.

Segundo o pesquisador Ciro Scaranari, gestor do programa de fruteiras da Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília, DF), os viveiristas licenciados pela Embrapa já comercializaram cerca de 350 mil mudas da BRS Conquista desde o seu lançamento. Com o aumento da demanda, em 2012 cerca de duzentas mil mudas deverão ser comercializadas em todo o país.

A cultivar de banana BRS Conquista apresenta, ainda, alta produtividade, podendo atingir até 48 toneladas de frutos por hectare por ano.


Fonte: Embrapa Transferência de Tecnologia segundo Portal Toda Fruta