Conforme dados da
Secretária Municipal de Agricultura – SMA (2012), o plantio das mudas tem como
marco o inicio das chuvas a partir do mês de abril, quando apresenta condições
climáticas favoráveis. Entretanto, tanto no plantio quanto no desenvolvimento
da cultura, não é realizado análise da fertilidade do solo, impedindo assim, o
conhecimento da atual capacidade do solo em suprir nutrientes às plantas, o que
comumente têm comprometido o desenvolvimento da cultura. Acredita-se que a ausência deste
indispensável procedimento pode estar contribuindo para a limitação da produção
de laranjas no município, embora não se possa ignorar a existência de solos
férteis, que permitam a obtenção de elevadas produtividades, sem uso de
corretivos ou de fertilizantes, pelo menos enquanto sua capacidade de suprir
nutrientes persistir.
Neste sentido os autores FURTINI NETO et al., (2001) ressaltam que o correto manejo da fertilidade do solo é responsável em alguns casos por um aumento acima de 50% dos ganhos de produtividade, embora seja lamentável que conhecimentos básicos sobre o manejo da fertilidade do solo ainda não são devidamente adotados por muitos agricultores brasileiros. Ainda segundo os autores também é preciso conscientizar os agricultores que igualmente o uso inadequado e irracional de fertilizantes mineral e orgânico, além de baixo retorno econômico pode resultar em desequilíbrio nutricional da planta e sérios problemas ao meio ambiente.
Neste sentido os autores FURTINI NETO et al., (2001) ressaltam que o correto manejo da fertilidade do solo é responsável em alguns casos por um aumento acima de 50% dos ganhos de produtividade, embora seja lamentável que conhecimentos básicos sobre o manejo da fertilidade do solo ainda não são devidamente adotados por muitos agricultores brasileiros. Ainda segundo os autores também é preciso conscientizar os agricultores que igualmente o uso inadequado e irracional de fertilizantes mineral e orgânico, além de baixo retorno econômico pode resultar em desequilíbrio nutricional da planta e sérios problemas ao meio ambiente.
Outro fator que também tem limitado
a produtividade e comprometido os tratos culturais dos pomares de laranja lima
em Santana do Mundaú, é a topografia muito irregular que apresenta a região (figuras
2), com relevo movimentado e grau de entalhamento variável. Logo, essa
condição da paisagem tem dificultado a utilização de tratores e implementos
agrícolas para os tratos culturais da cultura. Assim, todas as atividades são
realizadas por mão de obra familiar, ou por trabalhadores agropecuários.
FIGURA 2 – Mapa de altitude de Santana do Mundaú – AL.
Fonte: (Os Autores, 2012).
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Cabe ressaltar que por falta de
assistência técnica diversos pomares de laranja da região foram implantados sem
a adoção de técnicas de conservação do solo ocorrendo o plantio sem curva de
nível, popularmente denominado “morro abaixo” conforme ilustrado na figura 3,
facilitando a erosão e degradação dos solos.
Parabéns pelas ricas informações, publicadas.
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